Aquilo que
o Deus e a religião fizeram
às
mulheres, em perspectiva feminista,
levou
várias a que argumentassem
com esse
mal, para serem descrentes
Mas a
outras levou-as, simplesmente,
a
reinventar o conceito de Deus:
um ser mais
benigno para todas,
talvez um
Deus andrógino,
talvez até
um Deus-Mãe ou Deusa,
talvez
mesmo um Deus sem género
Mas é esse
Deus, para elas e para todas
as nossas
outras irmãs, as mulheres,
e enfim
também para todos os homens,
é esse Deus
só uma questão de conceitos,
assim não
saindo dessa sala de espelhos
onde
modelamos os mais profundos desejos?
Ou há, para
além dos virtuais conceitos,
o Ser real,
o Deus omnisciente omnipotente
e, mais que
tudo, sumamente bom,
que os
humanos conceitos intentam indicar,
e que
cumpre os nossos profundos desejos?
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