No resplendor da manhã
na macia relva do prado
um piano e um violino
em enleio sublimado
flor de mel grão de romã
um diálogo divino
Porque é que a nossa vida
não litiga com o tempo
impelindo-o a parar
ou a deixar de existir
mesmo que só por instantes
de êxtase não de tempo
para sem tempo reinar?
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