1 - Não é triste e lamentável o nosso Estado ter de financiar-se em condições insuportáveis nos mercados estrangeiros, quando, pelo menos em parte, ele podia financiar-se aqui dentro? E porque é que ele compra lá fora o dinheiro a sete e oito por cento – que depois todos nós temos de pagar – e aqui dentro só nos dá um ou dois por cento, pelos seus títulos de dívida pública?
2 - Sabemos que o ainda recente terramoto financeiro se deveu a imprudências e falcatruas do mundo financeiro americano, daí alastrando a crise por todo o mundo. E como é que, então, o resto do mundo continua a dobrar a cerviz e a ajoelhar-se perante as agências financeiras americanas, as quais, precisamente horas antes de os bancos e Estados europeus terem de ir aos mercados financiar-se, baixam a nota da dívida pública desses Estados? Não haverá aqui deficiente e tendenciosa informação e oportunismo especulativo? Não será isto o capital andar completamente à solta, sem controlo de nada nem de ninguém, a não ser da descontrolada e criminosa cobiça?
3 – Porque é que a sociedade civil de um e mais Estados não institui “Bancos do Povo” para financiar famílias e pequenas empresas, indo assim fazendo frente e tirando a freguesia aos habituais bancos da finança, e mesmo pondo em causa a omnipotência do mercado de capitais? Não é esta a necessária e urgente revolução?
4 – Pode o capital andar à solta, em vez de ele ser o sangue da economia? Enquanto a política não controlar a finança, poderá haver ordem social no mundo?
2 - Sabemos que o ainda recente terramoto financeiro se deveu a imprudências e falcatruas do mundo financeiro americano, daí alastrando a crise por todo o mundo. E como é que, então, o resto do mundo continua a dobrar a cerviz e a ajoelhar-se perante as agências financeiras americanas, as quais, precisamente horas antes de os bancos e Estados europeus terem de ir aos mercados financiar-se, baixam a nota da dívida pública desses Estados? Não haverá aqui deficiente e tendenciosa informação e oportunismo especulativo? Não será isto o capital andar completamente à solta, sem controlo de nada nem de ninguém, a não ser da descontrolada e criminosa cobiça?
3 – Porque é que a sociedade civil de um e mais Estados não institui “Bancos do Povo” para financiar famílias e pequenas empresas, indo assim fazendo frente e tirando a freguesia aos habituais bancos da finança, e mesmo pondo em causa a omnipotência do mercado de capitais? Não é esta a necessária e urgente revolução?
4 – Pode o capital andar à solta, em vez de ele ser o sangue da economia? Enquanto a política não controlar a finança, poderá haver ordem social no mundo?
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