domingo, 25 de setembro de 2016

457 - Palavras

As palavras nascem todas do silêncio, mas muitas delas
não são mais do que ruído. Porque as sábias, sábias,
para a essa altura poderem subir e aí se deterem,
terão ainda de passar pelo filtro do silêncio,
se é que não é com elas que o silêncio se tece

Notas: 1 - Aludindo à poesia de Ricardo Reis, seu irmão literário Álvaro de Campos entende que
ele “é um grande poeta (…) se é que há grandes poetas neste mundo, fora do silêncio
dos seus próprios corações”. (sublinhado meu). Veja aqui o texto nº 201.
2 – Veja também o texto nº 385: “Era uma Ferida”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

ÍNDICE (cont.)

345 – Sentir-se Universo

346 – A Dança de Tchaikovsky

347 – No Rio da Vida, Transcendendo o seu Curso
- O eu mental: observado e observador;
- O que pode acontecer quando saímos temporariamente da corrente do rio da vida.

348 – Encantamento

349 – O Poder do Nada

350 – O Saco Cheio

351 – A Música e o Silêncio

352 – Poços de Água ou de Solidão

353 – Com Deus

354 – Falas

355 – A Primeira Aula da Manhã

356 – Auto-Esquecimento

357 – O Desvelar de um Segredo

358 – Outro Segredo

359 – Um Abraço Outro

360 – Para Cada Um o seu Milagre

361 – A Benevolente Atenção

362 – O Bom Sabor dos Frutos

363 – O Prazer de Pensar e a Nova Medicina

364 – A Beleza da Flor e a Flor da Beleza

365 – Narcótico

366 – O Poder da Mente

367 – Que sou Eu

368 – Livres

369 – A Mudança do Mundo

370 – O Belo e o Branco

371 - Partícula e Onda ou Duas Belas Surpresas:
- Num lar de idosos, uma velhinha paraplégica e invisual recebe a notícia do nascimento de um seu sobrinho-bisneto e, noutra altura, a mesma velhinha confessa ser uma pessoa muito feliz;
- Somos “partícula e onda” e, pelo menos por isso, aquela velhinha ainda vive.

372 – Vitória sobre a Morte

373 – Rosas no Regaço

374 – O Lado de Dentro do Corpo

375 – Em Memória de Umberto Eco

376 – O Milagre da Vida

377 – Ao Cair da Noite

378 – Secretamente

379 – Origens

380 – O Pomo da Vida

381 – Liberdade

382 – Solidão, Solitude e Amor

383- A Cerca do Sentido

384 – Em Memória de Alice Herz-Sommer

385 – Era uma Ferida

386 – Um Programa para a Vida

387 – A Tripeça

388 – Sábia Natureza

389 – Vida que Respira

390 – Amplo Luar

391 – O Poder da Ganância

392 – Âncora

393 – Perda e Ganho

394 – Gato Enrolado

395 – Ninguém Tem Razão

396 – Interesses

397 – Diferenças

398 – Da Mente, o seu Pasto

399 – Porque Temos Medo

400 – Valores
- De ideias nossas, poderosas ideias, os valores (ou contra-valores) tornam-se reais em nós e na nossa circunstância, pela nossa real vivência (ou não vivência) deles.

401 – A Realidade dos Valores

402 – Fruto Proibido

403 – Auto-Retrato

404 – Diáfano Manto

405 – Selado Pacto

406 – A Voragem do Tempo

407 – Um Pássaro Dentro

408 – Humano Bicho

409 – A Luz e a Liberdade

410 – Um Choro Branco

411 – Em Cada Agora Nascemos

412 – Búzios Ressoando Sentidos Antigos

413 – Três Íntimos nossos Amigos

414 – As Duas Melhores Moedas

415 – O Melhor Perfume

416 – Vítimas

417 – A Consciência de Si

418 – Luminoso Festim

419 – Estranha Humanidade

420 – Egoísmos

421 – Dois Amantes

422 – Teia de Luz

423 – O Dinheiro é Sangue

424 – O Amargo de Mágoas

425- Mindfulness (plena atenção)

426 – A Bicicleta da Vida

427 – Mesa Posta

428 – O Sagrado e o Execrando

429 - Frágil e Intermitente Felicidade

430 – Uma Boa Perspectiva

431 – Uma Regra de Ouro

432 – Provável Fuga

433- O Festim das Fotos

434 – Papagaio de Criança

435 – A Deusa da Fortuna

436 – Evolução

437 – O Sentido do Mundo

438 – Diz que Disse

439 – A Ilusão e a Verdade

440 – Aqui, à Sombra

441 - A Fina Flor da Liberdade
- Contraste entre Paulo de Tarso e os antigos gregos, no que toca à liberdade;
- Aceitar a necessidade universal, em vez de nos revoltarmos contra ela, só acentua e valoriza a nossa liberdade.

442 – A Nitidez dos Seres

443 – No Chão

444 - Vilancete ao Respirar

445 – O Sentido da Ansiedade

446 – Mão que Cura

447 – A Plena Atenção

448 – Mitos

449 – Viandantes

450 – As Nossas Feridas

451 – Duas Espécies de Alimentos

452 – O Novo Nome de Deus

453 – Secretamente

454 – Além, no Promontório

455 – O Mirante e o Espelho

456 – Água:
- A lenda de umas sementinhas na água amniótica da Grande-Mãe, e depois, já não lenda, o fruto dessas sementes nascido e crescido na água ou areia do tempo;
- A água necessária para o corpo;
- A água necessária para a alma, para a mente: a água de Hakuin, a água de Jesus de Nazaré e de Rumi, sempre a água para dessedentar a alma.

ÍNDICE (cont.)

244 – Baila ao Vento

245 – O Que Sou

246 – O Ancião e a Menina

247 – Ondas e Oceano

248 – Homo Sapiens

249 – Ao Fim da Tarde

250 – O Livre Voo da Águia

251 – Feliz do Homem que é Nada

252 – O Ousado mergulho do Amor:
- Por mais que a razão se empenhe, é sempre o amor um mergulho do coração.

253 – As Exigências do Amor

254 – Perdidos no Universo?

255 – O Vento na Erva

256 – Podemos andar Distraídos

257 – O Arrulho da Rola

258 – Ao Pé da Chaminé

259 – Enigmas

260 – Natal

261 – Como as Crianças vêem o Amor:
- Para elas, o amor é o seu ambiente natural


262 – Ano Novo

263 – Líquida Doçura

264 – Os Degraus para o Silêncio

265 - Um Mundo Bom e Belo e um Mundo Mau e Feio:
- O mundo bom e belo dos gregos clássicos,
- O mundo mau e feio do decadente império romano,
- A filosofia e a religião.

266 – Ciúmes

267 – Bichos Perigosos

268 – A Flor da Liberdade

269 – Nacionalismos

270 – Um Lugar Seguro

271 – O Esplendor da Luz

272 – Os Segredos das Palavras

273 – Abençoada Cunha:
- O corpo e a mente; na mente, a alma e o espírito (ou razão);
- O pensamento e a palavra; tal como a palavra, também nós somos metáforas;
- Que/Quem somos?

274 – A Escuridão do Místico

275 – Fermento do Vida

276 – Nem de todo Distintos, nem Um Só

277 – O Rosto Feminino de Deus

278 – Dois Mundos

279 – Os Frutos mais Sublimes

280 – Que Borboleta Seremos

281 – Enrolando o fio do Aéreo Papagaio:
- Sobretudo pelas mudanças no nosso corpo, sabemos que somos tempo;
- Ao contrário do corpo, será a nossa mente imortal?
-As paixões do corpo subindo para a alma, e aqui observadas pelo espírito;
- O imaginar e o pensar, próprios do espírito;
- O controlo do imaginar e do pensar, enrolando nós o fio desse aéreo papagaio.

282 – Papagaios de Papel

283 – Humilhados e Ofendidos

284 – Os Pássaros das Palavras

285 – Onde Pára a Felicidade – Abordagem Gerontológica:
- Comunicação feita num Colóquio, em Montemor-o-Velho

286 – Além de

287 – Verdade e Realidade

288 – A Realidade do Mundo

289 – Realidades e Símbolos

290 – O Dentro das Coisas

291 – O Mundo em que Vivemos
- Conhecemos suficientemente o mundo, para nos podermos governar;
- Cobrimos o mundo real com os nossos mundos simbólicos;
- Diz Caeiro: “Tristes de nós que trazemos a alma vestida”.

292 – O Princípio e o Fim

293 – O Milagre da Vida

294 – Toada em tom Menor

295 – Haja Saúde

296 – O Líquido Olor das Tílias

297 – Um Órgão Precioso

298 – O Arco de um Abraço

299 – Passos e Pegadas:
- Alguns passos e pegadas da humanidade, para se libertar da fatal necessidade;
- O poder da tradição e da autoridade;
- O poder da mente e do coração.

300 – Tão somente uma Coisa

301 – Duas Fomes

302 – O Sentido da Vida

303 – Só

304 – Fora, é um Sopro

305 – A Urgência do Tempo

306 – O Muito e o Pouco

307 – A Transmigração das Almas:
- Pode a nossa visa mental, ou alma - que se acende do cérebro/corpo de cada um e que por isso lhe é própria - ser transmissível a outros corpos? Os quais, se humanos forem, também terão a sua própria alma?

308 – Múrmura Água

309 – O Rio Sagrado

310 – Merecida Recompensa

311 – Milagre

312 – Devida Atenção

313 – Puzzle

314 – Sinais Brancos

315 – Religiosidade e Espiritualidade:
- Partindo de dois textos citados, conclui-se que a espiritualidade é mais vasta que a religiosidade. Há ateus que alimentam e usufruem de uma profunda espiritualidade.

316 – Agora ou Nunca

317 – Num Lago de Água Pura

318 – Pérolas

319 – Mais Pérolas

320 – Uma boa Colheita

321 – Na Alma, se Partindo

322 – A Dança do Ser

323 - A Ciência e o Divino:
 - A propósito de um texto do físico Carlos Fiolhais, incluído na obra DEUS AINDA TEM FUTURO?

324 – Os Dois Lados da Luz

325 – Presença

326 – Naquele Estio

327 – Uma Escola Singular

328 – A Mãe Terra

329 – Outros Planetas

330 – A Experiência Mística do Sinai

331 – Testemunho Insólito:
 - A experiência mística de Emmanuel Schmitt: “De agnóstico ateu a agnóstico crente”.

332 – Sobre a Fé

333 – Os Livros Sagrados

334 – Almo Vazio

335 – O Incriado e as Formas

336 – Uma Concha Vazia

337 – Intimidades

338 – O Nada e as Nascidas Coisas

339 – O Homem, esse muito Estranho Ser:
- Algumas razões dessa estranheza

340 – A Não Nascida Presença

341 – A Névoa do Hábito

342 – Sabedoria Popular

343 – Concerto de Opiniões

344 – Para Além de Conceitos e Palavras


ÍNDICE

(Sequência do ÍNDICE de 30-6-13)

167 – A Fecunda Desordem do Olhar
- O caso do intruso Galileu

168 – Ciúmes de Vento
- A opção pelos pequenos

169 – Voga, meu Barquinho, Voga
- O barquinho do eu

170 – No Topo da Pirâmide
- Os “animais doentes”

171 – O Sabor das Horas
- Os atributos e não a substância dos seres
- Consequências desta doutrina

172 – Símbolos
- Materiais sensíveis e mundo simbólico

173 – O Rumor e o Olor das Tílias
- Memórias de infância
- Eu mental
- Paraíso gandarês

174 – A Dança Breve de Um Dia
- A brevidade da vida

175 – Entre o Sinai e o Olimpo
- Um contraste

176 – A Música do Vento

177 – O que Aparece e/ou Realidade
- Dois livros de auto-ajuda
- O que somos realmente

178 – A Vida
- Acaso na evolução ou desígnio do mundo?

179 – Cidadania
- Actualidade política

180 – O Canto das Cigarras
- O que sou

181 – No Pino da Calma
- Protejamos as íntimas raízes

182 – O Grande Desígnio
- Problemas que se põem a esta doutrina

183 – O Sono do Bebé
- A escrita de uma criança

184 – Um Deus, não de Mortos mas de Vivos
- A desmitificação dos evangelhos
- As palavras de Jesus
- A ressurreição

185 – Branca Solidão
- Géneros de solidão
- Como vencer a solidão

186 – Um Búzio Singular
- A “eternidade” da vida

187 – Conhecer - Amar - Conhecer pelo Amor
- Conhecer para amar e amar para conhecer melhor

188 – Elogio da Vida
- A luz, a água, a vida

189 – A Excelência de um Eu
- O que é o nosso eu
- Augusto Cluny começa a falar do eu
- Um certo eu excelente
- A condenação da retaliação e a proposta do amor aos inimigos
- o mestre fascinante que foi Jesus

190 – Para Além do Limiar das Palavras
- O que está antes e para além das palavras

192 – Seis Rosas dos Jardins de Adónis
- Rosas (ou assuntos) para serem colhidas

193 – Almo Silêncio
- Alma mãe da vida, o silêncio

194 – Meditação
- O verbo da energia se fez e faz carne consciente

195 – Jesus e Francisco:
- Semelhanças entre os dois: as palavras, os gestos, os silêncios,
   as causas comuns.

196 – O Festim da Luz:
- No solstício de Inverno, o Sol, começando a subir no céu.

197 – Saudação ao Sol:
- O alimento da vida, o exercício e a contemplação.

198 – Novíssima Criação:
- Em cada novo ano, e novo dia, uma nova criação.

199 – Auto de Natal e dos Reis Magos:
- Auto-conhecimento e o poder dos desejos.

200 – Um mestre de Três assobios:
- Há mestres … e mestres

201 – Deus ou Deuses em Fernando Pessoa – Ricardo Reis:
- Os deuses antigos da primeira mitologia e o deus da nova mitologia

202 – Para Além dos conceitos:
- Entre o deus-só-conceito e o Deus que é também Realidade

203 – A Fé Religiosa em Ricardo Reis:
- Em que consiste esta fé e as razões por que não é crente

204 – Elogio do Amor: poema

205 – A Pessoana Vertigem da Anulação do Eu Mental:
- O eu mental na cultura oriental e ocidental;
- O sentido e a consequência dos diversos “eus”, em Fernando Pessoa;
- Será o silêncio a fonte dos mais belos e profundos poemas?

206 – Wall Sreet:
- Uma revolução de pardais, tão estranha quanto necessária.

207 – Como a água que corre

208 – A Longa e íngreme Escalada de um Yogi:
- As oito etapas da viagem … da vida.

209 – Luís Vaz, F. Pessoa e o Tempo:
- Chronos-deus-do-tempo não devora os homens;
- Chronos e cairós, duas acepções de tempo;
- O mundo composto de mudança, de Luís Vaz;
- Caeiro, na sua nudez contemplativa, cantor do agora;
- Actualidade dos dois poetas.

210 – Fado

211 – Olá, Alberto!
- Breve encontro com Alberto Caeiro

212 – O Filtro das Palavras

213 – O Iluminado ou o Buda:
- Traços Biográficos;
- Traços doutrinários;
- Conclusões

214 – Líquido Cristal

215 – O Milagre da Vida

216 – Ressurreição:
- Uma Crónica;
- Perguntas;
- A Resposta dos Avatares

217/218 - A Boa Amizade e O Jogo da Indução:
- Teremos realmente a capacidade de conhecer o mundo e a nós mesmos?

219 – Na Casinha do meu Corpo:
- Passeando pelos campos, mas também entrando e ficando no abrigo da nossa casa, e sobremaneira na casinha do nosso corpo.

220 – Abençoado Deleite

221 – Sobre a Morte:
- A ideia que temos da morte, mas também a sua realidade;
- O nosso medo da morte: medo da ideia ou medo da realidade?
- Como vencer esse medo;
- A nossa morte de todos os dias.

222 – Mais que Gostoso o Sublime

223 – O Último Sermão do Buda
- O problema de conhecimento que se esconde nas suas palavras.

224 - Benfazeja mornidão

225 – O Povo Eleito de Deus:
- Deus é que escolheu o seu povo, ou foi este que escolheu o seu Deus?

226 – Meditação

227 – A Grande Mãe:
- O arquétipo da Grande Mãe e os mitos da criação.

228 – Vida com Asas

229 – O Agora ou Contemplação:
- O que é o agora;
- O agora e contemplação: semelhanças e diferenças.

230 – Pó de Estrelas

231 – Respondendo com Perguntas:
- A libertação dos desejos, dos medos e da ansiedade.

232 – O Tempero da Ternura

233 – A Propósito de O Zelota:
- A Geologia dos Textos;
- História e Fé nos Evangelhos;
- Auto-Consciência de Jesus e Fé em Jesus Cristo;
- O Cristianismo de Paulo;
- Sobre O Zelota;
- O Lento Deslaçar de um Recíproco Ciúme;
- Construindo um Deus;
- A Sabedoria de Jesus;
- Conclusão.

234 – As Cores das Flores e do Céu

235 – É Muito Bom Trabalharmos em Rede

236 – Com a Chuva

237 – Um Sentimento

238 -  Numa Cana de Bambu

239 – O Tríptico dos Figos ou o Fermento da Vida

240 – Tão Jovem Ainda

241 – Prestes a Ser Mamã

242 – O Vazio não é Vazio

243 – Ela já Tem uma Menina