terça-feira, 8 de setembro de 2015

323.2 - A Ciência e o Divino

2 – Fez bem Fiolhais em relacionar os citados cientistas físicos com o contexto socio-cultural em que viviam, para nele averiguar das suas crenças. É que um cientista, enquanto tal, nunca pode chegar à certeza, e muito menos à verdade de que Deus existe ou não existe, pela simples razão de que a ciência física não pode ter como objecto de estudo o Deus que é Transcendente a este mundo sensível em que vivemos. Por isso, sozinha, a ciência não pode ser determinante e decisiva para conduzir o cientista a essa existência ou não existência, embora aqui deva afirmar-se que o pode influenciar para uma ou outra dessas duas direcções.
O que portanto será geralmente determinante e decisivo, neste caso, será o contexto socio-cultural em que cada um desses homens (por acaso cientistas) vivia, sobretudo se a tal contexto se juntar o impulso pessoal do coração que leva à fé, (portanto à crença de que Deus existe ou não existe), levando uns desses homens a acreditar que Ele existe, e outros que não existe. Mas a ciência, como já foi dito, pode ajudar numa ou noutra direcção, como terá acontecido com Schrodinger.


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