Em Nazaré ou Belém
- já não sei bem -
ou até nos dois sítios em
simultâneo,
eu, o José, e aqui a minha Maria
de esperanças redondinha,
aqui estamos agora
nesta pobre casinha
à espera dessa hora.
Faz muito frio, lá fora;
e aqui dentro, faz-nos falta
o bafo quente e antigo
do burro e da vaquinha,
ao menos quando vier a feliz hora.
Faz frio:
virá ao menos essa luz,
quando romper de dentro dela,
da minha Maria, a mais bela,
aquecer-nos?
Note
Bem: Se o amigo seguidor ou casual leitor encalhar nos três primeiros versos da
fala de José e não os perceber, não lhe vá logo pedir esclarecimentos porque
ele agora está ocupado com quem mais precisa dele! Consulte, sim, o texto 23 -
ou mais precisamente 23.1.2 - aqui deste blog (O Fascínio do Clube dos poetas
vivos). Mas, se esses sintomas de dúvida persistirem, consulte ainda, não o
médico ou farmacêutico, mas o autor deste blog, sempre disponível para o atender. Muito obrigado e … muito Boas
Festas para todos.
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