Somos feitos de fiozinhos quânticos,
pó antigo vindo de estrelas
que dança a sua dança contínua …
Nenhuma compacta solidez imaginada
resiste à subtil dança da energia,
dança prenhe da imprevista vida
Ralo cai do céu o relento do crepúsculo
nestas partículas antigas e por elas em ondas,
viajantes sempre mas jamais perdidas
nutrindo a vida que floresce em espírito
Pela energia formamos o nosso eu
o sábio faz a sua descoberta
por ela nos conhecemos e curamos
o monge se concentra em seu agora
a mamã dá à luz o seu bebé
…………………………………………………………
O céu chorou um orvalho manso; e depois,
levantando o derradeiro véu de nuvens,
a pastorinha do céu, silenciosa e branca,
subiu lentamente e ocupou toda a colina
com miríades de cordeirinhos a pastar:
Na minha taça, toda ela se espelha,
ou sou eu que me perco em seu luar?
Sem comentários:
Enviar um comentário