Os
meus olhos e os teus, diz-se, são as janelas da alma:
mas
se eles não forem teus nem meus nem de outrem,
quem
se encantará com a alma beleza da lavanda?
Não
sendo já meus nem teus, os olhos,
(cada
eu se tornando só consciência,
como
se lavado fosse em lustral água)
nítidas se verão a alma e a lavanda?
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