quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

51.3 - Terceiro Molho

11 – Em Ingolstadt, lembra-se a escritora Marieluise, amante de Brecht, “aquele que consumia as pessoas, fazendo delas objectos de consumo”. Em Regensburg, morreu o cientista Kepler.

12 – Já na Áustria, em Linz, a cidade que Hitler mais amava, onde passara anos tranquilos, e para onde queria voltar na velhice. Também aqui está a casa onde viveu Beethoven.

13 – No museu do castelo de Linz, pode ver-se uma imagem idílica de Mauthausen. Mas, nesta última cidade, funcionou um terrível campo de concentração nazi, onde foram mortas mais de 110.000 pessoas. Pontificavam, aqui, nesses hediondos rituais, os carrascos Hoss, Mengele e Eichman. Já condenado à morte, Hoss, impassível, sem ninguém lhe pedir ou exigir, descreve este horror num livro terrível!

14 – Em Viena, no Café Central, onde aparecia Trotsky. Também a casa de Wittgenstein. No cemitério central, está sepultado Schonberg; num outro, Mozart. Também há, na cidade, o antigo gabinete de Eichmann, que dirigia o programa racial do III Reich. Ainda há a casa de Freud e a casa onde morreu Beethoven. Junto ao rio, no edifício onde é hoje a sede da IBM, Strauss executou pela primeira vez a valsa do Danúbio Azul. Viena, lugar de náufragos, como o filósofo húngaro Lukács.

15 - Na Eslováquia, em Bratislava, cuja faculdade de filosofia leva o nome do famoso pedagogo Coménio, autor da Pampedia.

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