Olá, amigas e amigos! O Vazio
Quântico ou o Poço do Ser ou a Fonte da Vida - três nomes para o mesmo
mestre -, faz todos os dias a chamada nesta aula da vida. À chamada, os alunos
respondem presente, e daí resulta a
folha de presenças.
Procede-se então a alguns exercícios:
Primeiro exercício: demoradamente, prestar atenção à
respiração. Ou, ainda melhor, se isso já for possível: ser-se simplesmente a
acção consciente e atenta de respirar;
Segundo exercício (que pode passar-se à frente se se fizer o
terceiro): prestar atenção a cada acção que se for fazendo durante o dia (por
exemplo, quando se come, prestar atenção ao acto de comer, alimentando as
nossas células);
Terceiro exercício (que pode passar-se à frente se for feito
o segundo): quebrar a cadeia dos pensamentos (relacionados com o passado e o
futuro), para se sentir no agora;
Quarto exercício: ir diluindo, ou melhor, ir esbatendo e
quase esquecendo o próprio eu individual no líquido mundo de todos os seres do
universo;
Quinto e último exercício: perder-se/encontrar-se nesse
relacionamento, assim colaborando na urdidura da grande tapeçaria universal. É
certo que ninguém vai ficar a saber que parte do tecido foi feita por cada um.
Mas o que mais importa é a tapeçaria toda inteira e bela.
Notas Finais: Qualquer um daqueles professores – afinal, não
são três mas sempre o mesmo – remata sempre a aula dizendo que, se ganharem o
hábito de fazer estes ou outros exercícios semelhantes, os alunos não precisam
de se levantar tão cedo para vir à aula todos os dias.
Mas há aqui ainda um grande segredo que aquele professor de
três nomes terá o cuidado de desvendar a todos – ele lá saberá como -, mesmo
àqueles que não vierem todos os dias: é que, se conseguirem fazer muito bem o
primeiro exercício, então, todo o resto será muito fácil de conseguir.